quinta-feira, fevereiro 15, 2007

BARDOADA - O GRUPO DO SARRAFO


"Bardoada" - O Grupo do Sarrafo é um grupo de percussionistas de Pinhal Novo, que utiliza, na construção do seu imaginário rítmico popular, instrumentos como Bombos, Timbalões e Caixas. A partir disto, preenche as suas actuações com muito boa disposição e vários momentos de interacção com o público.
O Grupo tem vindo a desenvolver a sua actividade sobretudo através da participação em desfiles, corsos e espectáculos, realizando uma média de 40 actuações por ano - contando actualmente com cerca de 22 elementos, todos executantes de percussão.
Os Bardoada nasceram em 1997, após uma acção de formação promovida pela Câmara Municipal de Palmela, tendo logo participado no FIG desse ano (o Festival Internacional de Gigantones de Pinhal Novo)- uma festa que envolve vários grupos nacionais e estrangeiros de música e teatro de rua.
Entretanto, 2001 é o ano em que o grupo consolida definitivamente a sua importância no contexto do Pinhal Novo - onde a Câmara Municipal de Palmela convida os Bardoada como parceiros na oragnização do FIG 2001, um reconhecimento que, de resto, vem alinhado com todo o apoio que a Autarquia vem dando ao grupo, quer na compra de instrumentos e dos uniformes, quer no transporte dos músicos.

TRIGON JAZZ (Moldávia)

"Os Trigon têm tido um enorme sucesso no encontrar do estreito caminho entre o folclore e o jazz, e na criação da sua própria música, demonstrando uma imaginação e virtuosidade tremendas. Todos os músicos são solistas, tocando a sua própria música no seu próprio estilo, o que é um feito exigente. Os espectadores, ao tentar acompanhar os músicos caem imediatamente em transe. E durante o resto do concerto estão perdidos num devaneio sonhador. A sonhar sonhos espantosamente belos. É impossível ficar indiferente durante o concerto. As imagens são reais, visíveis, palpáveis. É um Teatro de música, plástico, artístico, com um enorme sentido de humor. Pintura e Música – ousada, forte, dramática. Em que qualquer movimento do Arco, qualquer som é liberdade, prazer, alegria. É música vivida no palco. Música sobre verdades universais. Sobre o mundo e o nosso lugar nesse mundo. Sobre algo em nós, escondido fundo, inconsciente e deveras importante. Uma ilusão? Deveríamos antes dizer virtuosismo, conhecimento profundo, e metamorfose".

Anatol Stefanet: viola; Vali Bogheanu: saxofone, trompete, trompete flugelhorn, flauta, kaval, vozes; Dorel Burlacu: órgão, piano, harmónica; Gari Tverdohleb: bateria, percussão, xilofone


SONS E CANTOS DA TERRA

Bombos e Adufes da Casa do Povo do Paúl


Casa do Povo do Paul, onde se encontra o Rancho Folclórico do Paul e o Grupo de Danças e Cantares, Grupo Etnográfico e Convívio de Idosos do Centro Paroquial de Assistência Nossa Senhora das Dores, Associação Paul Cultural Desportivo, Corpo Nacional de Escutas - 506, Ass. Desportiva Cultural Paulense (Filarmónica do Paul), Jovens Séc. XXI, Associação Caça e Pesca e Associação de Produtores Florestais, Núcleo Sportinguista "Amigos de Alvalade" e Casa do Sport Lisboa e Benfica do Paul.

Etnografia

A etnografia do Paul está ligada à agricultura, à vida quotidiana ligada à árdua actividade do campo expressa em canções onde predominam os motivos de trabalho e amor.
Os adufes e bombos, usados pelos ranchos folclóricos da região, foram recolhidos no Paul em 1938; os adufes são instrumentos típicos antigos feitos à mão na região. Os bombos, feitos no Paul, são feitos de pele de cabra, curtida, a qual ao passar do tempo vai ficando fina e rebenta com o uso. A substituição da pele dos bombos é feita pelos tocadores dos instrumentos.


SONS DO VAGAR

Sons do Vagar resultam de uma visita à memória vocal e instrumental do Alentejo.
As mudanças que se fizeram sentir na sociedade rural nos últimos 50 anos desencadearam transformações nos momentos de sociabilidade e nas práticas musicais que lhes estavam associadas, o que fez repensar as noções de tempo e espaço. Despertos pelas memórias de um passado que transporta as suas sonoridades, os Sons do Vagar procuram, numa lógica própria do seu tempo, reinterpretar e transportar para o presente estas práticas, reproduzindo os ambientes musicais que num contexto rural surgiam como contraponto ao trabalho do campo, dando espaço àqueles momentos em que o "vagar" lhes permitia as práticas rituais religiosas ou a folia festiva.
Sons do Vagar juntam um instrumentista e duas vozes femininas que dão corpo a uma ideia que pretende ser uma singela manifestação de apreço e reconhecimento da nossa identidade musical.
Do "peditório" à "alvorada" o tamborileiro anunciava a festa, e as vozes das mulheres despertavam nos primeiros cantos ao S. João ou ao Menino Jesus, para mais tarde nas noites de Quaresma gritarem as lamentações religioso/pagãs da Semana Santa. Com a Primavera, à porta do "monte" ou no terreiro da aldeia, entoava-se a viola acompanhando as vozes
na descrição da paisagem e amores anunciados...era o ciclo.


Elenco artístico é composto por:
Isabel Bilou - Voz.
Susana Bilou Russo - Voz e percussões.
Gil Nave - Tamboril, viola campaniça, flauta de pastor e concertina




FICHA TÉCNICARealização Otávio Raposo Montagem João Rosas Com a colaboração de Biru, João Pires, João Rosas, Nuno Barbosa, Referência (Rasputini e Hazard Gibson) Duração 65 min.

SINOPSE

Cova da Moura, Arrentela e Porto Salvo. O rap negro da periferia forma um cordão à volta de Lisboa. Para apontar o dedo ao racismo, à exclusão, à violência policial, à pobreza. Vida de preto. "Hip hop é intervenção. Não quero ninguém a dançar, mas a pensar", diz Jorginho, um dos oito rappers entrevistados.
Este documentário ouve o canto, solta a voz, não reprime os sonhos, os desabafos, o desejo de vingança, o diálogo-monólogo quase surreal. "Eu sonhei que estava a voar na Pedreira dos Húngaros." O som do beat box e poesia em crioulo a reinventar a vida, para que um dia tenham o seu Malcom X, os seus Panteras Negras. É o futuro. O hip hop é a arma.

ANÓNIMA NUVOLARI

A "Anónima Nuvolari" é constituida por um grupo de músicos italianos residentes em Portugal e provenientes de diferentes experiências musicais, os quais se juntaram com o objectivo comum da recuperação e valorização do património musical italiano na sua vertente mais alegre e dinâmica.
O grupo é constituido por 5 músicos: acordeão e voz, guitarra e voz, sax, contrabaixo e percussão).

VOZES DO IMAGINÁRIO

Vozes do Imaginário são um projecto musical constituído por um conjunto de vozes femininas e três instrumentistas que dão corpo ao vasto repertório das polifonias tradicionais portuguesas. O legado de Michel Giacometti é o elemento de partida para esta revisita à tradição musical portuguesa. Engloba um conjunto de temas que vão desde as polifonias femininas do Minho até às modas de trabalho do Alentejo passando pelas canções de romaria das Beiras. A música de José Afonso é também elemento integrante do repertório deste projecto.
A inclusão de sonoridades de instrumentos como o cntrabaixo, percussões e sopros, conferem a este grupo características algo invulgares emprestando às suas apresentações um carácter particular, estabelecendo uma curiosa ponte entre a tradição e o nosso tempo.

CONTACTOS DO RAÍZES DO SOM

Todos os que quiserem inscrever-se nas Oficinas ou receber mais informações relativas a esta 2ª edição do Raízes do Som - encontro de Música e Tradição, poderão fazê-lo através do mail:

raizesdosom@hotmail.com

ou através dos telefones:

266 703 137
962 667 914

Raízes do Som
2.º Encontro de música e Tradição

Em 2005, reunimos, em Évora, num só encontro, numa dimensão de participação ibérica, espectáculos de música, animações de rua, oficinas de sons e de saberes fazer de outros lugares, seminários onde abordámos a problemática da integração das tradições nas sociedade contemporâneas.
Hoje passados quase dois anos, apesar de todas as dificuldades de percurso encontradas, de novo o encontro e a festa, numa participação ainda mais
alargada.
As várias actividades e saberes marcam uma vez mais encontro com a nossa cidade, procurando reflectir sobre as raízes da identidade Cultural e o
papel que cabe aos jovens na integração multicultural e na participação cívica.
À música e às práticas rituais e culturais a ela associadas, da nossa tradição, juntam-se agora os sons, os sabores, os saberes e as tradições de outras culturas: europeias, sul americanas e africanas, para que o encontro seja ainda mais abrangente e multicultural.
Vamos continuar a aprofundar o nosso conhecimento sobre a situação actual da música e da identidade cultural, procurando divulgar as suas expressões mais tradicionais e a analisar as várias formas e funções que foi conquistando nas sociedades contemporâneas.
Aqui fica o convite, participe no encontro e deixe-se surpreender pelos tocadores, cantadores e grupos de música que de uma forma mais erudita ou mais tradicional demonstrarão sonoridades do Mundo.
Participe no encontro onde estarão presentes investigadores; comunicadores; formadores e construtores que apresentarão técnicas de expressão e através de Mesas Temáticas procurarão reflectir as problemáticas em análise. Divirta-se pois, com os sons, os ritmos, os sabores, a animação e as actividades de rua do 2.º Encontro "Raízes do Som", o revisitar das
tradições.
Programa RAIZES DO SOM 2007

16 de Fevereiro/ sexta-feira
sessão de abertura
Mostra de Gastronomia Regional Alentejana
SOIR 18h30

Concerto
Vozes do Imaginário
SOIR 22h30


17 de Fevereiro/ Sábado
Concerto
Anónima Nuvolari (Itália)
SOIR 22h30


18 de Fevereiro/ Domingo
Animação de Rua
Brincas de Carnaval dos Canaviais
N.ª Sr.ª d Machede 10h30
Bairro de Santo António 14h30
Casa do Povo de Canaviais 16h30


19 de Fevereiro/ Segunda-Feira
Mostra Gastronómica
Mostra de Gastronomia Tradicional Africana
Noite de Música Africana

Associação Cultural do Imaginário 20h00


20 de Fevereiro/ Terça-Feira
Animação de Rua
Demonstração de Capoeira
Associação Alto Astral

Praça do Giraldo 16h30


21 de Fevereiro/ Quarta-Feira
Cinema Documental
Nu Bai
Auditório Soror Mariana 21h30
Apoio:CEAS - Centro de Estudos de Antropologia Social
23 de Fevereiro/ Sexta-Feira


Concerto
Sons do Vagar
SOIR 22h30
Lançamento do primeiro trabalho discográfico
Edição: Associarte
Apoios: Câmara Municipal de Évora, Ministério da Cultura, Delagação Regional da Cultura do Alentejo


24 de Fevereiro/ Sábado
Mesas Temáticas
"Culturas Tradicionais e Participação Civica"
"Juventude e Identidade Cultural"

Auditório Soror Mariana 15h00
Convidámos a participar: Manuel Cabeça (Delagado Regional de Évora do IPJ), Rui Arimateia (Chefe da Divisão dos Assuntos Culturais da Câmara Municipal de Évora), Domingos de Morais (Prof. Escola Superior de Teatrto e Cinema), Leonor Narciso (Presidente da Casa do Povo do Paúl) e Susana Bilou Russo (Antropóloga)


Animação de Rua
Sons e Cantos da Terra
Bombos e Adufes da Casa do Povo do Paúl

SOIR Praça do Giraldo Largo de S.Vicente 17h00


Concerto
Sons e Cantos da Terra
Adufes da Casa do Povo do Paúl
Igreja de S. Vicente 18h00


Concerto
Trigon (Moldávia)
Associação Cultural do Imaginário 22h30


25 de Fevereiro/ Domingo
Oficina
Canto
Formadora: Paula Coimbra (Maestrina)
SOIR das 14h30 às 17h30


Oficina
Percussão
Formador: João Figueiras Bardoada
ex-Celeiros da EPAC das 14h30 às 17h300


Animação de Rua
Bardoada - O Grupo do Sarrafo
Praça do Giraldo 17h00


Mostra Gastronómica
Mostra de Gastronomia Multicultural
SOIR 18h00