quinta-feira, fevereiro 15, 2007

BARDOADA - O GRUPO DO SARRAFO


"Bardoada" - O Grupo do Sarrafo é um grupo de percussionistas de Pinhal Novo, que utiliza, na construção do seu imaginário rítmico popular, instrumentos como Bombos, Timbalões e Caixas. A partir disto, preenche as suas actuações com muito boa disposição e vários momentos de interacção com o público.
O Grupo tem vindo a desenvolver a sua actividade sobretudo através da participação em desfiles, corsos e espectáculos, realizando uma média de 40 actuações por ano - contando actualmente com cerca de 22 elementos, todos executantes de percussão.
Os Bardoada nasceram em 1997, após uma acção de formação promovida pela Câmara Municipal de Palmela, tendo logo participado no FIG desse ano (o Festival Internacional de Gigantones de Pinhal Novo)- uma festa que envolve vários grupos nacionais e estrangeiros de música e teatro de rua.
Entretanto, 2001 é o ano em que o grupo consolida definitivamente a sua importância no contexto do Pinhal Novo - onde a Câmara Municipal de Palmela convida os Bardoada como parceiros na oragnização do FIG 2001, um reconhecimento que, de resto, vem alinhado com todo o apoio que a Autarquia vem dando ao grupo, quer na compra de instrumentos e dos uniformes, quer no transporte dos músicos.

TRIGON JAZZ (Moldávia)

"Os Trigon têm tido um enorme sucesso no encontrar do estreito caminho entre o folclore e o jazz, e na criação da sua própria música, demonstrando uma imaginação e virtuosidade tremendas. Todos os músicos são solistas, tocando a sua própria música no seu próprio estilo, o que é um feito exigente. Os espectadores, ao tentar acompanhar os músicos caem imediatamente em transe. E durante o resto do concerto estão perdidos num devaneio sonhador. A sonhar sonhos espantosamente belos. É impossível ficar indiferente durante o concerto. As imagens são reais, visíveis, palpáveis. É um Teatro de música, plástico, artístico, com um enorme sentido de humor. Pintura e Música – ousada, forte, dramática. Em que qualquer movimento do Arco, qualquer som é liberdade, prazer, alegria. É música vivida no palco. Música sobre verdades universais. Sobre o mundo e o nosso lugar nesse mundo. Sobre algo em nós, escondido fundo, inconsciente e deveras importante. Uma ilusão? Deveríamos antes dizer virtuosismo, conhecimento profundo, e metamorfose".

Anatol Stefanet: viola; Vali Bogheanu: saxofone, trompete, trompete flugelhorn, flauta, kaval, vozes; Dorel Burlacu: órgão, piano, harmónica; Gari Tverdohleb: bateria, percussão, xilofone


SONS E CANTOS DA TERRA

Bombos e Adufes da Casa do Povo do Paúl


Casa do Povo do Paul, onde se encontra o Rancho Folclórico do Paul e o Grupo de Danças e Cantares, Grupo Etnográfico e Convívio de Idosos do Centro Paroquial de Assistência Nossa Senhora das Dores, Associação Paul Cultural Desportivo, Corpo Nacional de Escutas - 506, Ass. Desportiva Cultural Paulense (Filarmónica do Paul), Jovens Séc. XXI, Associação Caça e Pesca e Associação de Produtores Florestais, Núcleo Sportinguista "Amigos de Alvalade" e Casa do Sport Lisboa e Benfica do Paul.

Etnografia

A etnografia do Paul está ligada à agricultura, à vida quotidiana ligada à árdua actividade do campo expressa em canções onde predominam os motivos de trabalho e amor.
Os adufes e bombos, usados pelos ranchos folclóricos da região, foram recolhidos no Paul em 1938; os adufes são instrumentos típicos antigos feitos à mão na região. Os bombos, feitos no Paul, são feitos de pele de cabra, curtida, a qual ao passar do tempo vai ficando fina e rebenta com o uso. A substituição da pele dos bombos é feita pelos tocadores dos instrumentos.


SONS DO VAGAR

Sons do Vagar resultam de uma visita à memória vocal e instrumental do Alentejo.
As mudanças que se fizeram sentir na sociedade rural nos últimos 50 anos desencadearam transformações nos momentos de sociabilidade e nas práticas musicais que lhes estavam associadas, o que fez repensar as noções de tempo e espaço. Despertos pelas memórias de um passado que transporta as suas sonoridades, os Sons do Vagar procuram, numa lógica própria do seu tempo, reinterpretar e transportar para o presente estas práticas, reproduzindo os ambientes musicais que num contexto rural surgiam como contraponto ao trabalho do campo, dando espaço àqueles momentos em que o "vagar" lhes permitia as práticas rituais religiosas ou a folia festiva.
Sons do Vagar juntam um instrumentista e duas vozes femininas que dão corpo a uma ideia que pretende ser uma singela manifestação de apreço e reconhecimento da nossa identidade musical.
Do "peditório" à "alvorada" o tamborileiro anunciava a festa, e as vozes das mulheres despertavam nos primeiros cantos ao S. João ou ao Menino Jesus, para mais tarde nas noites de Quaresma gritarem as lamentações religioso/pagãs da Semana Santa. Com a Primavera, à porta do "monte" ou no terreiro da aldeia, entoava-se a viola acompanhando as vozes
na descrição da paisagem e amores anunciados...era o ciclo.


Elenco artístico é composto por:
Isabel Bilou - Voz.
Susana Bilou Russo - Voz e percussões.
Gil Nave - Tamboril, viola campaniça, flauta de pastor e concertina




FICHA TÉCNICARealização Otávio Raposo Montagem João Rosas Com a colaboração de Biru, João Pires, João Rosas, Nuno Barbosa, Referência (Rasputini e Hazard Gibson) Duração 65 min.

SINOPSE

Cova da Moura, Arrentela e Porto Salvo. O rap negro da periferia forma um cordão à volta de Lisboa. Para apontar o dedo ao racismo, à exclusão, à violência policial, à pobreza. Vida de preto. "Hip hop é intervenção. Não quero ninguém a dançar, mas a pensar", diz Jorginho, um dos oito rappers entrevistados.
Este documentário ouve o canto, solta a voz, não reprime os sonhos, os desabafos, o desejo de vingança, o diálogo-monólogo quase surreal. "Eu sonhei que estava a voar na Pedreira dos Húngaros." O som do beat box e poesia em crioulo a reinventar a vida, para que um dia tenham o seu Malcom X, os seus Panteras Negras. É o futuro. O hip hop é a arma.

ANÓNIMA NUVOLARI

A "Anónima Nuvolari" é constituida por um grupo de músicos italianos residentes em Portugal e provenientes de diferentes experiências musicais, os quais se juntaram com o objectivo comum da recuperação e valorização do património musical italiano na sua vertente mais alegre e dinâmica.
O grupo é constituido por 5 músicos: acordeão e voz, guitarra e voz, sax, contrabaixo e percussão).

VOZES DO IMAGINÁRIO

Vozes do Imaginário são um projecto musical constituído por um conjunto de vozes femininas e três instrumentistas que dão corpo ao vasto repertório das polifonias tradicionais portuguesas. O legado de Michel Giacometti é o elemento de partida para esta revisita à tradição musical portuguesa. Engloba um conjunto de temas que vão desde as polifonias femininas do Minho até às modas de trabalho do Alentejo passando pelas canções de romaria das Beiras. A música de José Afonso é também elemento integrante do repertório deste projecto.
A inclusão de sonoridades de instrumentos como o cntrabaixo, percussões e sopros, conferem a este grupo características algo invulgares emprestando às suas apresentações um carácter particular, estabelecendo uma curiosa ponte entre a tradição e o nosso tempo.

CONTACTOS DO RAÍZES DO SOM

Todos os que quiserem inscrever-se nas Oficinas ou receber mais informações relativas a esta 2ª edição do Raízes do Som - encontro de Música e Tradição, poderão fazê-lo através do mail:

raizesdosom@hotmail.com

ou através dos telefones:

266 703 137
962 667 914

Raízes do Som
2.º Encontro de música e Tradição

Em 2005, reunimos, em Évora, num só encontro, numa dimensão de participação ibérica, espectáculos de música, animações de rua, oficinas de sons e de saberes fazer de outros lugares, seminários onde abordámos a problemática da integração das tradições nas sociedade contemporâneas.
Hoje passados quase dois anos, apesar de todas as dificuldades de percurso encontradas, de novo o encontro e a festa, numa participação ainda mais
alargada.
As várias actividades e saberes marcam uma vez mais encontro com a nossa cidade, procurando reflectir sobre as raízes da identidade Cultural e o
papel que cabe aos jovens na integração multicultural e na participação cívica.
À música e às práticas rituais e culturais a ela associadas, da nossa tradição, juntam-se agora os sons, os sabores, os saberes e as tradições de outras culturas: europeias, sul americanas e africanas, para que o encontro seja ainda mais abrangente e multicultural.
Vamos continuar a aprofundar o nosso conhecimento sobre a situação actual da música e da identidade cultural, procurando divulgar as suas expressões mais tradicionais e a analisar as várias formas e funções que foi conquistando nas sociedades contemporâneas.
Aqui fica o convite, participe no encontro e deixe-se surpreender pelos tocadores, cantadores e grupos de música que de uma forma mais erudita ou mais tradicional demonstrarão sonoridades do Mundo.
Participe no encontro onde estarão presentes investigadores; comunicadores; formadores e construtores que apresentarão técnicas de expressão e através de Mesas Temáticas procurarão reflectir as problemáticas em análise. Divirta-se pois, com os sons, os ritmos, os sabores, a animação e as actividades de rua do 2.º Encontro "Raízes do Som", o revisitar das
tradições.
Programa RAIZES DO SOM 2007

16 de Fevereiro/ sexta-feira
sessão de abertura
Mostra de Gastronomia Regional Alentejana
SOIR 18h30

Concerto
Vozes do Imaginário
SOIR 22h30


17 de Fevereiro/ Sábado
Concerto
Anónima Nuvolari (Itália)
SOIR 22h30


18 de Fevereiro/ Domingo
Animação de Rua
Brincas de Carnaval dos Canaviais
N.ª Sr.ª d Machede 10h30
Bairro de Santo António 14h30
Casa do Povo de Canaviais 16h30


19 de Fevereiro/ Segunda-Feira
Mostra Gastronómica
Mostra de Gastronomia Tradicional Africana
Noite de Música Africana

Associação Cultural do Imaginário 20h00


20 de Fevereiro/ Terça-Feira
Animação de Rua
Demonstração de Capoeira
Associação Alto Astral

Praça do Giraldo 16h30


21 de Fevereiro/ Quarta-Feira
Cinema Documental
Nu Bai
Auditório Soror Mariana 21h30
Apoio:CEAS - Centro de Estudos de Antropologia Social
23 de Fevereiro/ Sexta-Feira


Concerto
Sons do Vagar
SOIR 22h30
Lançamento do primeiro trabalho discográfico
Edição: Associarte
Apoios: Câmara Municipal de Évora, Ministério da Cultura, Delagação Regional da Cultura do Alentejo


24 de Fevereiro/ Sábado
Mesas Temáticas
"Culturas Tradicionais e Participação Civica"
"Juventude e Identidade Cultural"

Auditório Soror Mariana 15h00
Convidámos a participar: Manuel Cabeça (Delagado Regional de Évora do IPJ), Rui Arimateia (Chefe da Divisão dos Assuntos Culturais da Câmara Municipal de Évora), Domingos de Morais (Prof. Escola Superior de Teatrto e Cinema), Leonor Narciso (Presidente da Casa do Povo do Paúl) e Susana Bilou Russo (Antropóloga)


Animação de Rua
Sons e Cantos da Terra
Bombos e Adufes da Casa do Povo do Paúl

SOIR Praça do Giraldo Largo de S.Vicente 17h00


Concerto
Sons e Cantos da Terra
Adufes da Casa do Povo do Paúl
Igreja de S. Vicente 18h00


Concerto
Trigon (Moldávia)
Associação Cultural do Imaginário 22h30


25 de Fevereiro/ Domingo
Oficina
Canto
Formadora: Paula Coimbra (Maestrina)
SOIR das 14h30 às 17h30


Oficina
Percussão
Formador: João Figueiras Bardoada
ex-Celeiros da EPAC das 14h30 às 17h300


Animação de Rua
Bardoada - O Grupo do Sarrafo
Praça do Giraldo 17h00


Mostra Gastronómica
Mostra de Gastronomia Multicultural
SOIR 18h00

quinta-feira, abril 14, 2005

PROGRAMA DAS RAÍZES DO SOM. Formato mais legível

PROGRAMA
Raízes do Som
1ºEncontro de Música e Tradição de Évora

15 Abril / sexta-feira Domingo
ANIMAÇÃO DE RUA ABERTURA
GiganBombos
Pela Associação do Imaginário
Praça do Giraldo até à SOIR 18h00

CONCERTO
Chuchurumel
SOIR 22h30
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16 Abril / sábado
CINEMA
Auditório Soror Mariana 18h00
ESTREIA DO FILME
“Povo que Canta” de Michel Giacometti
“Povo que Canta
Segundo Passo”
Alentejo e Trás-os-Montes de Mário Correia e Manuel Rocha

MESA REDONDA
“Percursos de Giacometti Revisitados”
Com a participação dos realizadores Mário
Correia e Manuel Rocha; José Russo (Bonecos
de Santo Aleixo) e os musicos Carlos
Borges Ferreira e Francisco d’Orey
Auditório Soror Mariana 19h00

CONCERTO
Grupo de concertinas de Montargil e
Lenga Lenga: Gaiteiros de Sendim (Trás-os-Montes)
SOIR 22h30
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17 Abril / domingo
CINEMA
Auditório Soror Mariana 18h00
“Polifonias – Paci è Saluta, Michel Giacometti” (1998)
Realização: Pierre- Marie Goulet
(Apoio do CEAS)

CONCERTO
Grupo de Violas
Campaniças de Castro Verde
e Cantares d’Évora
Praça de Giraldo 21h30

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22 Abril / sexta-feira
ANIMAÇÃO DE RUA
GiganBombos
pela Associação do Imaginário
Praça do Giraldo 17h30

MESA REDONDA
“Culturas Tradicionais / Cidadania Europeia”
Com a participação dos antropólogos Paulo Lima, Martín Gullate e Xerardo Pereiro (UTAD- Pólo de Miranda do Douro- Licenciatura em Antropologia Aplicada ao Desenvolvimento); Domingos Raposo (Prof. de Mirandês –UTAD) e Fátima Nunes (Historiadora e Prof. de História Contemporânea da Universidade de Évora)
Auditório Soror Mariana 18h00

CONCERTO
Sons do Vagar
SOIR 22h30

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23 Abril / sábado
MESA REDONDA
“Sentir e pensar a música e a tradição”
Com a participação de Domingos Morais, Francisco D’ Orey, Gil Nave, Leonor Narciso e Benjamim Luciano
Auditório Soror Mariana 16h00

ANIMAÇÃO DE RUA
Bardoada: O Grupo do Sarrafo
Praça do Giraldo 18h00

CONCERTO
Balbarda (Espanha)
Pátio do Salema 22h30

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23 Abril / domingo
ANIMAÇÃO DE RUA
Encerramento das Oficinas
Desfile dos participantes
do Pátio do Salema ao Largo da Sé 17h00

CONCERTO

Adufeiras de Monsanto
Largo da Sé 18h00

CONCERTO
Raízes
Pelo Grupo Bengala
Segunda-Feira 00h30
Pátio do Salema

CONCERTO
Torga
Segunda-Feira 02h00 SOIR


Oficinas de música 16 Abril Sábado e 17 Abril Domingo

Canto
Formador: Joaquim Soares (Cantares d’Évora)
das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30 Sábado
(continuação)
das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30 Domingo
ex-Celeiros da EPAC

Viola Campaniça
Formador: Pedro Mestre
(Violas Campaniças de Castro Verde)
das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30 Sábado
(continuação)
das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30 Domingo
Sociedade Harmonia Eborense

Música e Tecnologia
Formador: Wladimiro Garrido
das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30 Sábado
(continuação)
das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30 Domingo
Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende


Oficinas de música 23 Abril Sábado e 24 Abril Domingo

Adufe
Formadores: M. Amélia Fonseca
e Laura Eugénia (Adufeiras de Monsanto)
das 10h00 às 13h00 Sábado
(continuação)
das 10h00 às 13h00 Domingo
ex-Celeiros da EPAC

Gaita de Foles
Formadores: Victor Félix e Mário Estanislau
(Gaitafolia)
das 10h00 às 13h00 Sábado
(continuação)
das 10h00 às 13h00 Domingo
Pátio de S. Pedro

Percussão
Formadores: Bardoada
das 10h00 às 13h00 Sábado
(continuação)
das 10h00 às 13h00 Domingo
Associação do Imaginário



De 15 a 26 de Abril
Oficina de instrumentos para as crianças das Escolas Do 1º Ciclo das Freguesias Rurais do Concelho de Évora. Formador: Gil Nave


As inscrições para as oficinas de música poderão efectuar-se através do e-mail raízes-do-som@portugalmail.pt ou pelo telefone da SOIR Joaquim António d’Aguiar – 266703137.
As inscrições são no valor de 5€, com 50% de desconto para os jovens até os 25 anos.
Para mais informações, consultar www.raizes-do-som.blogspot.com

O PROGRAMA DAS RAÍZES DO SOM

segunda-feira, abril 04, 2005


O cartaz da iniciativa Raízes do Som. 1º Encontro de Música e tradição de Évora

quinta-feira, março 31, 2005

Programa do Raízes do Som

Após um pequeno interregno, regressámos!

Pedimos desculpa aos cibernautas que nos visitaram e não puderam obter novas informações. Todavia, prometemos actualizar este blog com maior assiduidade, fornecendo todas as informações que nos parecem pertinentes.

E como não somos políticos, passamos das palavras aos actos e publicamos já o programa deste evento.



PROGRAMA DAS RAÍZES DO SOM
1º Encontro de música e tradição de Évora de 15 a 25 Abril 05


15 Abril
Sexta

18h

Praça do Giraldo até à SOIR
Abertura: Animação de rua
GiganBombos
Pela Associação do Imaginário

22:30h

SOIR
Concerto
Chuchurumel


16 Abril
Sábado



10h às 13h

Ex-Celeiros da EPAC
Oficinas de música
Canto
Formador: Joaquim Soares (Cantares D’ Évora)

Sociedade
Harmonia
Eborense

Viola Campaniça
Formador: Pedro Mestre
(Violas Campaniças de Castro Verde)
Salão Nobre TGR


Música e tecnologia
Formador: Wladimiro Garrido


14:30h às 17:30h

Oficinas de música
Continuação



18h

Auditório Soror Mariana
Conferência Percursos de Giacometti Revisitados.

Cinema Estreia do filme “Povo que Canta Segundo Passo” Alentejo e Trás-os-Montes

Debate com a participação dos realizadores Mário Correia e Manuel Rocha; José Russo (Bonecos de Santo Aleixo) e os musicólogos Carlos Borges Ferreira e Francisco D’Orey

22:30h

SOIR
Concerto
Concertinas de Montargil;
Lenga – Lenga (Sendim) Trás-os-Montes


17 Abril
Domingo


10h às 13h

Oficinas de música Continuação

14:30h às 17:30h

Oficinas de música Conclusão


21:30h


Praça do Giraldo
Concerto
Grupo de Violas
Campaniças de Castro Verde;
Cantares d’ Évora




22 Abril
Sexta


17:30h

Praça do Giraldo
Animação de rua
GiganBombos
Pela Associação do Imaginário


18h


Auditório Soror Mariana
Conferência
Culturas Tradicionais/ Cidadania Europeia com a participação dos antropólogos Paulo Lima; Xerardo Pereiro

22:30h

SOIR
Concerto
Sons do Vagar



23 Abril
Sábado


10h às 13h

Ex. Celeiros da Epac

Animação de rua
Adufe
Formadores: M. Amélia Fonseca e Laura Eugénia (Adufeiras de Monsanto)
Pátio de S. Pedro


Gaitas de Foles
Formadores: Victor Félix e Mário Estanislau (Gaitafolia)
Associação Do Imaginário
Percussão
Formadores: Bardoada

16h

Auditório
Soror Mariana
Conferência
“A minha relação com música tradicional”


18h

Praça do Giraldo
Animação de rua
Bardoada. O Grupo do Sarrafo

22:30h

Pátio do Salema
Concerto
Balbarda (Espanha)



24 Abril
Domingo

10h às 13h


Oficinas de música (Continuação)


17h

Do Pátio do Salema ao Largo da Sé
Animação de rua
Encerramento das Oficinas com desfile dos participantes

18h

Largo da Sé
Concerto
Adufeiras de Monsanto

00:30h

Pátio do Salema
Concerto
Raízes

2h

SOIR
Concerto
Torga


Mais acrescentamos que ao nível dos seminários previstos, ainda poderão haver algumas rectificações.

Alertamos aos interessados nos workshops, que deverão fazer a sua inscrição com a maior brevidade possível, através do e-mail ou do telefone da SOIR Joaquim António de Aguiar.
A inscrição custa 5€, mas haverá 50% de desconto para os jovens até
25 anos.
Adiantamos, ainda, que a nossa colectividade ajuda a encontrar alojamento e refeições com preços acessíveis aos participantes provenientes de outras localidades.

Aguardamos pela vossa participação.

quinta-feira, março 10, 2005


Esta fotografia ilustra alguns exemplares da viola campaniça, tradicional do Alentejo.

segunda-feira, março 07, 2005

O SOM EM DATAS...

Depois de um início algo periclitante, este blog está já em condições de avançar a data para o início do encontro.
Assim, Raízes do Som inicia-se no dia 15 e termina a 24 de Abril.
A abertura do encontro será feita pela Associação Cultural do Imaginário, com um espectáculo de rua que incluirá performances de gaita, bombo, tambor e cabeçudos.
O início deste espectáculo está previsto para as 17:30 horas e terá como palco priveligiado a Praça do Giraldo (e seguirá em cortejo para a sede da SOIR).


Libertaremos, oportunamente, os programas do restantes espectáculos. Todavia, podemos já avançar com as temáticas dos workshops.
Assim, disponibilizaremos à população 6 sessões distintas: Oficina de Canto (Cantares de Évora); Viola Campaniça, promovida por tocadores de Castro Verde; Gaita de Foles; Adufe (Adufeiras de Monsanto); Percussão; Música e Tecnologia (Wladimiro Garrido).


Estas oficinas ocorrerão em diversos locais, em datas e horários a anunciar brevemente.

Todavia, solicitamos os interessados em participar, que se inscrevam desde já, podendo fazê-lo através de um mail enviado para raizes-do-som@portugalmail.pt.
No mail devem constar os seguintes elementos: nome, idade, morada, telefone/telemóvel e e-mail, alertando para a oficina em que se pretende inscrever.


Ficamos à espera das inscrições.

quarta-feira, março 02, 2005

Raízes do Som: o passado revisitado.

Este projecto resultou da necessidade de reflectir sobre o nosso património cultural, nomeadamente o património da musicologia tradicional portuguesa. É um projecto inovador, na medida em que poderá proporcionar a aproximação a um género de música que importa preservar e promover e que já teve um papel preponderante num contexto mais rural.
A abordagem a este tipo de música e às práticas rituais e culturais a ela associadas, poderá contribuir para o conhecimento da cultura de transmissão oral, das raízes das tradições rurais, permitindo, por sua vez, reflectir sobre as bases da nossa identidade e património.
Através desta iniciativa procuramos demonstrar qual a situação actual da música tradicional e tirar algumas conclusões quanto à sua revitalização e às várias formas e funções que foi conquistando nas sociedades contemporâneas.

Pretendemos através das várias actividades, como os workshops, seminários, exposições, projecções de filmes documentários, concertos e animações de rua, criar um novo espaço para a música tradicional, permitindo, por um lado, a sua integração na sociedade actual e por outro, a possibilidade do seu ressurgimento e revitalização.
Esta iniciativa reúne, num só encontro, espectáculos de música, exposições sobre instrumentos tradicionais, seminários onde se abordará a problemática da possível integração das tradições nas sociedades contemporâneas e será um espaço de encontro entre músicos profissionais e tocadores, para os quais a música tradicional fez parte integrante da sua vida.
Queremos trazer a Évora, sons de outros lugares, que irão emprestar ao encontro uma dimensão nacional e internacional. As várias actividades serão realizadas na nossa cidade, mas não servirão apenas a população local, na medida em que os participantes, músicos, formadores, conferencistas e animadores, e o público em geral virão também de várias zonas do concelho, do país e até da vizinha Espanha.
Teremos tocadores, cantadores e grupos de música que de uma forma mais erudita ou mais tradicional demonstrarão as sonoridades deste género musical. Estarão presentes investigadores; formadores e construtores que apresentarão as técnicas e a construção de alguns instrumentos musicais, através dos workshops. Documentaristas e outras personalidades ligadas ao cinema responsabilizar-se-ão pelos debates em torno de documentários sobre o tema e animadores dinamizarão as várias actividades de rua.